Dia da Terra: Um planeta nas nossas mãos

NASA/Reid Wiseman (@astro_reid)

abril, 2022

Dia da Terra: Um planeta nas nossas mãos 

A Terra é o único mundo conhecido até agora por abrigar vida. Não há outro lugar, pelo menos no futuro próximo, para o qual nossa espécie possa migrar. Visitar, sim. Fixar-se, ainda não. Gostemos ou não, por enquanto a Terra é onde podemos viver. 

― Carl Sagan, Pale Blue Dot: A Vision of the Human Future in Space (1994) 

Um pálido e solitário ponto azul na imensidão da arena cósmica, a Terra é o único lar que conhecemos. Mas um lar em desarmonia e a clamar por mudanças. Os objetivos inscritos na Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU) são numerosos e a Humanidade já partiu tarde para a missão de se salvar a si própria.  

Os alarmes soaram pela primeira vez há 52 anos: Good evening, a unique day in American history is ending. A day set aside for a nationwide outpouring of mankind seeking its own survival. Assim abria Walter Cronkite o CBS News Special Report de 22 de abril de 1970. Neste dia, 20 milhões de norte-americanos saíram à rua em protesto e o que começou por ser um movimento estudantil daria origem à celebração do Dia da Terra em todo o Mundo: criada em 1970 pelo senador norte-americano Gaylord Nelson, viria a ser reconhecida pela ONU em 2009. A efeméride faz-nos refletir sobre a verdadeira importância da preservação do planeta, apelando a um equilíbrio justo entre as necessidades económicas, sociais e ambientais das gerações presentes e futuras.  

Para Portugal, a data ganha uma relevância ainda maior em 2022, ano em que a Conferência dos Oceanos das Nações Unidas é acolhida por Lisboa (27 de junho -1 de julho). Em jeito de antecipação, e de forma a informar e sensibilizar a sociedade civil sobre a importância que o Oceano desempenha na Terra, a Fundação Oceano Azul desafiou dezenas de organizações a celebrar o Dia da Terra com mais de uma centena de atividades, presenciais e virtuais, para todas as idades sob o mote “O Oceano é a nossa Terra”.   

Este é igualmente um dia para pensarmos na nossa dívida para com o planeta: o mundo entrou em sobrecarga ecológica na década de 70 e o deficit vai aumentado ano após ano – o que significa que gastamos cada vez mais recursos do que aqueles que a Terra consegue regenerar nesse espaço temporal. Em 2021, entrámos em sobrecarga a 29 de julho. Já este ano, os Países Baixos tiveram o seu Earth Overshoot Day a 12 de abril: isto quer dizer que, se todos ali vivêssemos, seriam precisos 3,6 planetas Terra. 

Numa corrida a diferentes velocidades (dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) lado-a-lado com o resto do globo), e se a solução for “funcionarmos como uma tribo única”? Para o geofísico e professor catedrático Filipe Duarte Santos, só assim a Humanidade se poderá salvar. Numa entrevista à Feed, o também presidente do Conselho Nacional do Ambiente e do Desenvolvimento Sustentável (CNADS) fala das causas que nos atrasam neste sprint e de como ainda podemos chegar a tempo. 

E porque o impacto de um sistema alimentar justo, saudável e amigo do ambiente é determinante nesta missão global, sugerimos ainda um artigo da mesma edição dedicado à Estratégia “Do Prado ao Prato”, pedra angular do Pacto Ecológico Europeu. Em “A Will Beyond the Deal”, o CEO da Jerónimo Martins Agro-Alimentar, António Serrano, discute a abordagem do Grupo à estratégia, referindo a aposta pioneira da produção de laranja biológica, entre outras inovações. 

Para Portugal, a data ganha uma relevância ainda maior em 2022, ano em que a Conferência dos Oceanos das Nações Unidas é acolhida por Lisboa (27 de junho -1 de julho).

Outros artigos

Edit.Set.Go! – Content makers

Edit.Set.Go! – Content makers
Somos uma boutique criativa que transforma boas ideias em estórias com impacto.

Criamos conteúdo de texto, imagem e vídeo para suportes impressos, digitais e multimédia. Trabalhamos de forma integrada e em todas as etapas da vida do produto, da definição do conceito à edição.

Revistas, Livros, Booklets, Catálogos, Websites, Newsletters, E-books, Vídeos Corporativos, Reportagens, Cobertura de eventos, Fotografia, Redes sociais.

Surgimos em 2008 para publicar, logo nesse ano, a Magnética Magazine, a primeira revista digital em língua portuguesa. Durante dez anos, o nosso diamante foi um verdadeiro marco no panorama editorial e, ao mesmo tempo que deu elevada expressão a inúmeros projetos e marcas em áreas tão diversas como música, moda, design ou lifestyle, inspirou profundamente a trajetória da Edit.Set.Go! até aos dias de hoje.

Mais tarde, abrimo-nos ao mercado e transportámos a paixão pelo storytelling para uma série de outros formatos, mas continuámos a encarar cada peça de comunicação com a mesma preocupação: a de a tornar única.

Hoje estamos offline, online e na fronteira que liga possibilidades infinitas a conceitos diferenciadores.

labdesign

Edit.Set.Go!